A revolução cultural Brasileira - V - Do sistema econômico

Iniciativa privada x inciativa governamental



Seres humanos são primatas sociais, nossa natureza é viver em grupos e trabalhar para o bem do grupo pois isso representa o sucesso da nossa espécie no universo, entretanto cada ser humano dotado de livre-arbítrio é um indivíduo, ou seja, ao mesmo tempo que o grupo importa a individualidade também importa, e para garantir a possibilidade de felicidade humana deve se haver a harmonia entre a manifestação dessas duas forças a social e a individual na sociedade, delimitar aonde cada uma pode agir a fim de não se anularem.

Ora sabemos que para garantir a boa gestão dos recursos naturais finitos, a harmonia da paisagem e a boa distribuição entre todos os indivíduos gerando possibilidade de felicidade geral e outros assuntos que afetam a maioria precisa-se de máxima organização e funcionalidade que só podem ser adquiridas através da centralização, e além disso necessita-se de que as iniciativas de administração sejam para o todo isentas de lucro financeiro para garantir a idoneidade e justiça em suas relações, sendo assim tais assuntos devem ser de relação ao grupo pois a decisão delas afeta a todos direta e indiretamente, e se afeta o grupo deve ser decidido pelo grupo. Sabemos que também por conceitos intuitivos que a liberdade individual é algo necessário para a felicidade humana, e que a iniciativa individual é uma força poderosa de transformação da sociedade sendo assim assuntos individuais e a possibilidade de lucro não devem ser descartadas nem regidas totalmente pelo estado pois é uma manifestação natural da sociedade humana gerar riqueza através de seus inventos, formando assim com a mescla desses dois sistemas uma nação rica, livre, bela, forte, poderosa e justa.

Uma das coisas mais importantes para a felicidade humana é o conceito de propriedade, o sentimento de deter seguramente o material físico necessário para sua felicidade e ser dono dos frutos de seu trabalho entretanto nas novas cidades os conceitos básicos para a existência humana não podem ser tratados como propriedade como o são hoje em dia, moradia, alimentos, saúde, educação, veículos e tecnologia de comunicação devem ser patrimônio de todos na sociedade pois são imprescindíveis a formação de todo ser humano, sendo assim serão administradas e geridas pelo estado, as outras coisas demais serão passíveis de comercialização e lucro, o governo não pode ser algo autoritário que impede os seres humanos de cumprir suas funções básicas e o lucro seja através da felicidade ou através de dinheiro é algo natural. Demonstrarei agora como isso se daria na prática

Nas cidades

Dentro das cidades todas as moradias são de posse e distribuídas pelo governo, nas cidades altas terão algumas propriedades específicas para iniciativa comercial privada podendo ser lojas, comércios, restaurantes, mercados etc... mas apesar de tudo todas as propriedades são de posse e controladas inteligentemente pelo estado, não faltam moradias belas e confortáveis a nenhum indivíduo ou família, os indivíduos terão oportunidades de abrir seus negócios e comércios em espaços cedidos e delimitados pelo estado, isso já acontece hoje, na verdade, pelo menos nos países desenvolvidos e sérios, se chama zoneamento urbano, por ex: você não verá uma loja sendo aberta no meio de um distrito de casas nos Estados Unidos, nem um prédio espelhado ser construído numa vila tradicional da Itália, cada bairro inclusive do Brasil porém isso não é respeitado aqui tem suas diretrizes do que pode ou não ser construído, os tamanhos, os tipos de comércio se for uma área comercial, o estilo arquitetônico, isso não é falta de liberdade é prezar pela harmonia da paisagem, ninguém chama os Estados Unidos de comunista ou de ditadura capitalista por ter essas leis, é algo muito normal e que será aplicado com todo o rigor nos bairros e cidades, é cargo do estado um órgão do povo para cuidar da harmonia da paisagem urbana, aonde pode ser área comercial e de que tipos essas podem ser.

Dos alimentos

Os insumos básicos de nutrição são produzidos pelo governo nas zonas agrícolas específicas das cidades com boa parte de sua produção mecanizada, a comida é assim distribuída gratuitamente em porções escolhidas pelos próprios indivíduos e suplementos organizados pelos especialistas em nutrição do governo, as porções básicas de alimentos dadas pelo governo são adequadas a medida ideal por idade e tipo corporal do indivíduo para elevar seu organismo ao máximo de potencial e nutrição possíveis, o que todos tem direito, se o indivíduo quiser algo além desse básico dado pelo governo ele tem oportunidade de comprar o alimento que desejar, haverão produtores associados ao governo que usarão partes das áreas de círculos agrícolas para produzir alimentos "supérfluos" para a sociedade com demanda e oferta definidos pelo livre mercado.

Dos bens fabris

Nas zonas ou círculos fabris fora das cidades produtos e bens serão produzidos através da iniciativa privada para serem vendidos normalmente como ocorre hoje em nossa sociedade sendo distribuídos em shoppings, lojas, mercados etc... Entretanto diferentemente de como funciona hoje no Brasil, mas já algo comum em países como Noruega, Suíça, França etc… o estado controlará a qualidade de produção desses bens fazendo com que não haja por parte dos fabricantes poluição natural, uso indevido de matéria prima para bens sem sentido, obsolescência programada e alienação social. Se houver falta de interessados em montarem fábricas pelo sistema não mais favorecer o enriquecimento a qualquer custo e oferecer mais dificuldades a inciativa fabril privada o próprio estado pode organizar com artesãos e especialistas em determinadas áreas para criar linhas de produção de bens requisitados pela comunidade. Ou seja, não existirão modelos prontos mas várias alternativas para garantir que não haverá escassez de produtos nem sacrifício da inventividade humana na criação de novos produtos para a sociedade mesmo que não se dependa exclusivamente do estado ou da iniciativa privada, podemos chamar de um sistema misto que vê o resultado em si como objetivo e não o meio pelo qual os bens são produzidos.



Dos serviços

Haverão muitas formas de emprego a maioria como na sociedade de hoje, muitos indivíduos serão empregados nas empresas privadas, mas diferentemente de hoje em dia será por escolha e não por falta de opção, e serão em empregos que não demandem força bruta ou horas exaustivas de labor, haverão também muitos empresários e empreendedores que associados com o governo criarão linhas de produção fabris para abastecer a população de bens, serviços e produtos, mas diferente de hoje a economia será voltada para o ser humano e não para o enriquecimento desenfreado gerando empresas que cuidem dos indivíduos e tenham importância social, haverá também muitos indivíduos principalmente os cientistas, professores, engenheiros e pesquisadores que serão servidores públicos em sua maioria trabalhando para abastecer a sociedade de bens tecnológicos, construção de novos métodos de estruturas, casas, máquinas, transportes, trabalhar na educação de novos indivíduos e administrar as cidades, os bairros, as instituições do estado etc... Ou seja, a área de empregos será muito como hoje com pequenas alterações em benefício da humanidade, e levando em conta a mudança mais importante e principal, a ultra mecanização da quarta revolução industrial que já começamos a sofrer desde o início do séc. XXI, com inteligência artificial e robótica não existirão mais empregos desumanos que demandem esforço físico, trabalho pesado, trabalhos indignos, trabalhos repetitivos e computacionais e trabalhos indesejados, máquinas farão todos esses serviços que não se tem interesse dos indivíduos de executar. Outra principal diferença será que como tudo que um ser humano aspira com a obtenção de riqueza hoje que é: comida, abrigo, conforto, insumos e bens serão distribuídos pelo próprio sistema que trabalha a favor de todos não se terá mais estímulo para cometer a maioria dos crimes que se cometem hoje além de outros hábitos nocivos como a exploração laboral, a submissão, a manipulação, a inveja, a cobiça, o estresse e o medo do relento, as pessoas desejarão empreender para cumprir a função primordial do empreendedorismo que é criar algo que te de prazer pessoal em fazer e seja benéfico aos outros da comunidade e não o dinheiro pelo dinheiro, tal conceito nem mais fará sentido.

Da Natureza e seus recursos

A natureza brasileira tão rica em de recursos, paisagens, climas, detém a maior diversidade da maior riqueza dentre todos os países, algo que diferente de ouro, diamante, urânio ou qualquer outro recurso não pode ser encontrado em nenhum outro local conhecido pelo menos até agora no universo, sendo assim o recurso mais escasso e consequentemente o mais raro, a vida complexa. O Brasil é o país com a maior biodiversidade, ou seja, o maior número de espécies diferentes de seres vivos do globo! Mas apesar dessa oportunidade única a sociedade brasileira dominada pelo caos e não pela razão tem usufruindo de forma inconsequente e infantil deste raro e único recurso, a natureza desse país nesse estado de ignorância da população é uma pérola jogada para porcos.

As formações naturais são imprescindíveis para a vida nessa terra não só por sua inigualável beleza, pela riqueza escassa e burra de curto prazo que sua exploração desenfreada gera, ou pelo seu valor bio-econômico de potenciais que nem ainda entendemos para remédios, insumos e antídotos, mas por que sua existência faz desse país o paraíso que é, destruídos os biomas todo o território brasileiro viraria um grande e vasto deserto sem as massas de ar úmidas formadas pelas florestas do norte. O clima, os regimes pluviométricos, a qualidade do ar são todas reguladas pelo meio ambiente, se destruirmos os ecossistemas naturais destruímos a própria possibilidade de vida humana a longo prazo. Chega-se a conclusão natural de que se lei é a manifestação e asseguramento da justiça, e a justiça é a forma humana de assegurar a manifestação da harmonia universal, e a natureza é não só manifestação do universo como imprescindível para essa harmonia então as leis devem ser aplicadas a ela.

O monopólio da natureza deve ser do estado pois ela é de interesse e necessidade de todos os indivíduos que vivem nesta terra, nenhuma árvore pode ser derrubada sem a autorização do governo, e esse usará métodos inteligentes de controle para mapear, explorar e distribuir de forma inteligente os recursos naturais, assim como a Petrobrás hoje detém o monopólio da exploração de petróleo no Brasil o estado terá o monopólio da extração, refinamento e venda para iniciativa privada de todos os recursos naturais como minérios, madeira, material biológico etc ...

As cidades novas serão planejadas não tendo possibilidade para sua expansão desenfreada, se a população crescer outra deve ser construída em outro local para receber esse novo influxo de habitantes, todas as cidades são criadas e planejadas pelo governo seja através de empresas privadas fazendo esse serviço ou órgãos do governos próprios não importa, ou seja, não há possibilidade de destruição da natureza para construção de casas, cidades, construções, habitações ou exploração de recursos de forma desenfreada, desorganizada, ou burra que represente o interesse de alguns no tempo curto e não da harmonia universal e das sociedades humanas na escala de tempo longa, para um fazendeiro de agora que destrói uma área para plantação de soja a ação dele é inteligente, geradora de riqueza, eficiente, mas a que prazo temporal? Ora no curto, para ele é fonte de riqueza mas para todos os inúmeros seres humanos que ainda vão nascer e vão sofrer as consequências das ações dele e de muitos outros nessa terra não tem nada de bom, então as ações dos indivíduos não devem ser pensadas apenas nessa faixa temporal curta mas na longa também, como os recursos serão cuidados pelo estado de forma precisa e organizada não há desperdício, má gestão, descarte irregular e outras formas de poluição. Todas as áreas agrícolas também tem seus limites e organizações controladas pelos estado não sendo possível destruição dos biomas para esses fins também. Todo o patrimônio natural deve ser zelado por todos, sendo assim pelo governo que é a manifestação do princípio de organização das sociedades humanas, aonde as cidades, pontos agrícolas, exploração e captação de recursos são construídos e geridos devem ser organizados pelo governo com parcimônia, eficiência e inteligência.















O sistema do futuro, nem esquerda nem direita, para cima

Imagine o que poderíamos alcançar com um sistema que mescla a produção de bens e serviços, a dinâmica e a eficiência do capitalismo com o enfoque final no bem-estar do ser humano com uma grande nação manifestação da própria comunidade humana organizando o sistema? Imagine por exemplo o bem do veículo, tão importante em nossa sociedade, hoje em dia quem produz veículos é a Ford, Chevrolet etc... as fábricas delas não seriam desapropriadas de forma violenta por uma "revolução do proletariado" deixe elas lá, mas o estado focado nesses ideais criaria com a mesma dinâmica tecnológica fábricas de sua possessão, da possessão de todos, para produzir os veículos e distribui-los a população, como o estado é o grande alocador de recursos e o fim da ação é o próprio ser humano então pode-se produzir veículos com a qualidade de um carro considerado de luxo hoje em dia em larga escala, como não há a preocupação com lucro já que a empresa não tem um só dono não se pensa em obsolescência, os veículos são feitos para durar 100 anos por exemplo e mesmo assim tendo todas as suas peças passíveis de reciclagem, mesmo que sejam necessários 10 anos para terminar de distribuir veículos a todos os habitantes todos teriam veículos, veja bem todos teriam acesso a veículos de qualidade que hoje seria impossível ter para grande parte da população, sem danos a natureza e com custo de trabalho zero provido pela própria dinâmica do sistema usando em sua maioria máquinas, imagine isso elevado a todos os produtos essenciais de hoje como moradia, alimentação, urbanização, saúde, alimentação etc ... Os economistas de hoje vão dizer que esse modelo não daria certo, que um órgão centralizado não teria eficiência na alocação de recursos quanto o livre mercado, óbvio, foram todos nascidos e ensinados num modelo capitalista ensinados baseados na experiência da URSS, esse impedimento hoje cai retumbantemente pois a dinâmica de alocação de recursos e produção de bens pode ser facilmente lida e gerida por algoritmos de I.A com muitas empresas os usando agora mesmo para saber o que as pessoas querem e precisam antes mesmo das próprias pessoas mandarem essas informações via mercado, e tendo por mais incrível que pareça êxito na dinâmica dos algoritmos com eficiência máxima em atender os desejos dos consumidores e tendo desperdício mínimo de recursos, parece que se percebeu na prática o terror de Hoppe e Rothbard, as pessoas são entes mais previsíveis do que se pensa e seu desejo pode ser sim calculado, não defendo que todas as coisas sejam feitas pelo estado a ponto de chegar a ser uma questão muito difícil e complicada para se produzir, apenas serviços básicos a vida digna de um ser humano, como no caso a moradia, não é preciso um algoritmo para saber que pessoas querem casas por exemplo, apenas se faz uma pesquisa rápida a pessoa escolhe o estilo arquitetônico de sua preferência, a quantidade de cômodos e a cidade que quer viver e ai aparecem as casas disponíveis já construídas pelo estado baseados em estilos arquitetônicos e decoração que as pessoas gostam, e se for de desejo e condições financeiras da pessoa essa também pode contratar um arquiteto e mandar fazer sua própria casa numa das cidades em construção, simples, ou então saúde, qual pessoa não quer saúde? O estado vai prover tanto em pesquisa como em materiais, médicos, infraestrutura o melhor que se tem para atendimento e cuidado das pessoas, “ah mas eu não confio em sistemas assim monopolizados” ora no Canadá e em muitos outros países desenvolvidos é assim a saúde é pública, mas se não desejar pode visitar uma instituição privada, elas existirão, essa desculpa de que “o estado não saberia dar as pessoas o que elas querem” é mera charlatanice ideológica, é fácil saber o que as pessoas querem, ainda mais coisas básicas, desde que se tenha interesse em dar a ela o que elas querem, algo que não era o caso na URSS, o que esses economistas e pseudoeconomistas querem é achar problemas para implicar com algo bom mas que vai contra a ideologia deles, e ai vão pegar exemplos toscos na disponibilidade de produtos irrelevantes para comparar a “liberdade” das pessoas no livre mercado capitalista com a de uma nação aonde não existem tantas variedades de coisas irrelevantes como papel higiênico colorido ou restaurantes de 1000 nacionalidades justamente por ter um controle de qualidade por parte do estado nas empresas privadas em benefício da população e dos efeitos que esses produtos vão gerar no espaço e no tempo, as pessoas não tem papel higiênico colorido ou celular do ano mas tem mansões, educação plena, lazer pleno, vida humana plena, saúde plena e uma sociedade plena.

A parte que o governo vai controlar de forma mais rígida o que pode ou não ser produzido só é criticada por capitalistas extremos, a maioria das pessoas até que se denominam direita não reclamam do inmetro por exemplo, um órgão do governo atual que avalia a segurança dos produtos produzidos e pode proibir a venda se não passarem em seus testes, ou então a anvisa na questão da saúde, e não seria a destruição da natureza, a alienação mental e a falta de recursos essenciais a outras áreas mais importantes também questões que o governo deveria se preocupar? A dinâmica de livre mercado sozinha não pode ser o guia de consumo e produção de uma sociedade saudável! deixar que os desejos momentâneos e devaneios das pessoas, ainda mais pessoas ignorantes como hoje, mandem e desmandem sobre o que é produzido na sociedade é loucura! vemos isso hoje com a dinâmica de produção desenfreada produzindo coisas que quebram rapidamente ou que só são compradas pois são instigadas como objeto de desejo do todo poderoso santíssimo consumidor, é necessário além da força de mercado haver uma mão reguladora para guiar o sistema no caminho correto, sem desperdícios, sem lucro cego, sem obsolescência programada, sem mal ao meio ambiente, sem manipulação dos que produzem, sem lucro indevido, acesso justo a todos que compõe a sociedade a esses bens e essa mão reguladora é o estado, um ente da própria comunidade para regular uma dinâmica da comunidade, essa divisão que fazem entre estado e vida civil apenas existe na visão antiga de sociedade de democracia burguesa liberal, na visão nova estado, vida civil, vida fabril, vida legal etc ... tudo faz parte da comunidade, sendo assim tudo também é passível de ser regulado pelo estado, nada dentro de uma comunidade humana está por assim fora da comunidade.

Reduzir indivíduos ao que podem produzir colocando preços e etiquetas em seus trabalhos é subverter a própria natureza biológica humana, ninguém tem que pagar para nascer, do mesmo jeito ninguém deveria ter que pagar para viver, comprar comida, ter moradia, se relacionar, o próprio sistema e tecnologia deveria prover isso a todos que fazem parte daquela comunidade. Nesse sentido o estado como grande alocador supremo dos recursos naturais, matéria prima e trabalho pode definir de forma concreta o que será produzido ou não fazendo assim com que não haja falta de tudo que é necessário e bom a sociedade, o que proponho não é uma sociedade comunista que iguala todos na pobreza e no minimalismo ou uma capitalista que dá a falsa esperança de luxos materiais como uma cenoura na frente do cabresto de um burro o conduzindo ao precipício, oque falo aqui é de uma sociedade que através da eficiência, da lógica, da tecnologia e da vontade de um sistema centralizado em gerir tudo isso a todos promova acesso aos seres humanos a suas necessidades individuais, sua dignidade, sua libertação da ignorância intelectual para assim buscarem a felicidade individual e consequentemente contribuírem com o todo.

As pessoas precisam das novidades, dos luxos, do conforto, do exercício de sua criatividade, de novas formas de bens e serviços sendo oferecidos para sanar seu tédio e suas necessidades, de uma sociedade que valorize a voz do indivíduo para melhor dizer o que necessita e o que deseja antes do estado empurrando com desculpa de coletivo coisas que esse ser não quer ou apenas o necessário para se viver na pobreza igualitária e medíocre. Mas ao mesmo tempo precisa-se para a sobrevivência da própria sociedade de sistemas produtivos que prezem pelo meio ambiente, pela natureza, pelos seres que os utilizam, ou seja, pelo acesso justo dos bens a todos que compõem e trabalham para aquela sociedade funcionar de forma eficiente e também precisam de uma mentalidade guia na sociedade que preze por quem vive nela, de ideais e sonhos para as pessoas viverem e alcançarem, que valorize o herói e o heroísmo, o desenvolvimento pessoal, as conquistas individuais e em prol da comunidade, as virtudes, a sabedoria, pega-se o que tem de melhor no capitalismo e no comunismo e une-se num novo modelo social efetivo no que se propõe, eficiente em promover o bem-estar, valorizador do ser humano tanto como indivíduo quanto como sociedade, as duas partes que o compõe, ético, justo e renascido, o sistema do futuro.


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